terça-feira, 17 de agosto de 2010

Só.

Eis meu destino: ser só, lutar só, quando precisar, só me ter pra me levantar, pra me ajudar, nunca contar com ninguém senão à mim.
Caio F., que depois de tanto tempo reli ontem, me fez lembrar que devemos continuar tecendo, mesmo entre estopas rasgadas. Então não sou diferente, eu teço, continuo tecendo, só.

2 comentários:

  1. quartoEu viajava no meio de pinheiros brancos quando disseste que a única coisa que havias desejado o dia inteiro era chorar sem salvação, num canto qualquer, sem motivo, sem dor, até mesmo sem vontade, de mágoa, de saudade, de vontade de voltar. Não haviam permitido, inclusive eu. Mas percebes tanto: quando eu me dobrava em remorso pediste pra que eu cantasse cantigas de ninar, que cantei com a voz rouca de cigarros e drogas. E enquanto adormecias, lembrei da tarde.

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