segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pó.

A palavra vira pó.
Sentimentos.
Alegrias.
Promessas.
Pó.
O vento sopra, leva o pó, não sobra nada, nem o pó.
Pó.
Pó viram palavras ditas, soltas, pó.
Sorrisos.
Momentos.
Tudo vira nada, vira pó.
O pó, negócio mais triste, não sobra nada, só tristeza, nem o pó.
Amor vira pó, tudo vira pó.
O pó vira pó, que vira pó, que o vento assopra, que vira nada.
A palavra vira pó.
O sonho vira pó.
E tudo acaba virando pó, assim é o fim de tudo.
Pó.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estranha tristeza sem vocês.

Queria estar nas fotos, receber os abraços, ver o sorrisos, compartilhar o porre, o maço de cigarro sempre em dupla, as performances, as poses, as risadas, a alegria e a tristeza, o choro, com vocês.
Meu coração fica triste, sente falta, sente medo por um dia não ser mais importante, mas ao mesmo tempo ele está sempre lá, onde estão, por mais que não percebam, que não sintam, meu coração está lá.
Fico triste ao ver que a falta de tempo da vida, e diversos compromissos novos me fizeram me afastar de vocês.
Como sinto falta!
Uma parte de mim está sempre meio vazia, incompleta, esperando pelo momento que a presença, somente a presença de vocês encherá essa parte, me fazendo sentir completa.
Estou triste por não ter compartilhado mais uma vez um momento tão doce com vocês, porém feliz, pois vejo que continuam os mesmos, lindos, que me fazem continuar apaixonada por tê-los por perto, mesmo que de longe.
Quando digo que sinto saudade é porque está doendo, realmente sinto, nada é da boca pra fora, com vocês é impossível.
Posso ficar 500 anos sem ver nenhum de vocês, mas lembrarei com carinho de cada um e a saudade aumentará cada dia que passar, até que um dia ruirá e explodirei, pois não há outro caminho.
Amo cada um de vocês de um jeito, porém com tanta sinceridade e carinho que não posso descrever.
É uma tristeza estranha, doída, sentir falta de vocês, pois me sinto não fazendo mais parte de algo que pertence à mim.
Desculpem pelo dito afastamento, não é proposital, não é querido, apenas vivido sem o mínimo de coordenação lógica.
Mesmo que fisicamente não esteja ao lado de vocês, meu coração está sempre, impreterivelmente, inevitavelmente, sempre lá.